O que falta saber sobre misterioso sumiço de aluna estrangeira da UnB

Seis dias após o desaparecimento da jovem ganense Fati Uthman Suleman (foto em destaque), 25 anos, o mistério quanto o paradeiro da aluna da Universidade de Brasília (UnB) ainda persiste. Fati Suleman foi vista pela última vez no domingo (27/4), quando disse a colegas que ia a um supermercado da 409 Norte.

A notícia mais recente de Fati Suleman é dessa sexta-feira (2/5). A UnB e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmaram que a garota se dirigiu voluntariamente para a cidade de São Paulo (SP). Fati, porém, ainda não foi vista na capital paulista.

Informações preliminares dão conta de que Fati teria ido a São Paulo encontrar um amigo, também ganense. As investigações apuram a possibilidade de a universitária já ter, inclusive, deixado a capital paulista em direção a outro estado, mais ao Sul do país. A PCDF, no entanto, não detalhou qual seria a unidade da federação nem qual a intenção da estudante estrangeira em ir para lá.

“Tudo indica que ela não está correndo risco e está fora de perigo”, disse ao Metrópoles o delegado chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Paulo Noritika Sambosuke.

O que falta saber sobre o caso

• Em 27 de abril, Fati Suleman saiu de casa dizendo que ia a um supermercado da 409 Norte. Ainda não é possível dizer se a garota chegou a entrar no estabelecimento.
• Nessa sexta-feira (2/5), a PCDF e a UnB confirmaram que Fati Suleman comprou uma passagem de ônibus para a cidade de São Paulo.
• Não se sabe o que a jovem foi fazer na capital paulista. A Polícia investiga se ela tem um amigo ganense na região.
• Também não é possível afirmar se Fati ainda está em SP ou foi para o Sul do país, conforme suspeita da PCDF.
• Colegas de turma e professores de Fati Suleman não sabem informar se a garota tem algum amigo que mora fora da UnB ou se ela está em algum relacionamento amoroso.

Fati Uthman Suleman é nascida em Gana. Ela chegou ao Distrito Federal em março deste ano para estudar português como língua estrangeira (PLE) pelo Programa de Estudantes-Convênio (PEC) da UnB e mora com outros seis colegas de curso na Colina, região de apartamentos residenciais da universidade.

“Ela é tímida, não se abria muito”

De acordo com o servidor da Secretaria de Direitos Humanos da UnB Rogério Almeida, responsável pelo curso do qual Fati é aluna, a ganense é uma pessoa “muito reservada”.

“Ela é tímida, não se abria muito. Alguns alunos da turma dela falam um pouco de português, mas ela ainda não fala”, descreve Rogério.

US$ 1 mil furtados

Fati Suleman veio ao Brasil com 3 mil dólares (aproximadamente R$ 5,7 mil na cotação desta sexta). Assim que chegou ao apartamento da UnB, ela teve US$ 1 mil furtados.

A estudante não registrou boletim de ocorrência sobre o caso. Não há informações sobre suspeitos.

Quem tiver informações sobre Fati Uthman Suleman pode entrar em contato com a Polícia Civil pelos seguintes meios: