Conhecido como Chuchu ou Papai, William Silva Miranda, de 30 anos, foi preso nesta quarta-feira (30/4) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O homem faz parte da organização criminosa conhecida como Comboio do Cão (CDC) e é apontado como o mandante da execução do adolescente Samuel Soares Marques, aos 14 anos. O menor foi encontrado degolado e sem uma das mãos em janeiro deste ano.
Policiais da 26ª DP conseguiram encontrar e capturar o criminoso em uma residência na cidade de Águas Lindas de Goiás, Entorno do DF. Já havia um mandado de prisão preventiva decretado contra ele.
As investigações conduzidas pela PCDF ainda apontam que o faccionado usava pelo menos duas distribuidoras de bebidas para traficar cocaína e maconha e ainda lavar dinheiro da organização criminosa. Além disso, ele possui registro de Caçador, Atirador Esportivo e Colecionador (CAC) suspenso.
As apurações da polícia identificaram que as distribuidoras são usadas como uma espécie de boca de fumo para despejar drogas na região e fazer o dinheiro da facção girar e “sair limpo” após ser “lavado” com a suposta venda de bebidas. Um dos estabelecimentos fechados era onde o adolescente dava expediente.
Samuel teria como função repassar porções de entorpecentes para usuários, mas supostamente passou a desviar dinheiro da facção. Por esse motivo, a morte dele foi decretada pelo CDC. Uma das distribuidoras fica na quadra 805 do Recanto das Emas e a segunda na QR 421 de Samambaia.
Desde 30 de janeiro, o criminoso William Silva Miranda era procurado por participar da execução brutal do adolescente. Ele era o último foragido da Operação Redenção, desencadeada pela PCDF.
Entenda o caso
Os outros dois suspeitos, Ruan Felipe Barbosa Oliveira, 20, conhecido como “Zaroio”, e Mateus Cruz Souza, 21, o “Suetam”, foram presos há cerca de três meses.
Samuel Soares Marques era descrito por colegas e familiares como “engraçado, gente boa e extrovertido”. Uma amiga, ao tomar conhecimento da morte, escreveu em uma rede social que o garoto “só pensava em ajudar o próximo e não fazia mal a ninguém”.
Em depoimento à época, um dos homens presos deu detalhes do crime após confessar o homicídio. Frio, o assassino deu detalhes do homicídio macabro.
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